quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Observações:

      Bom essas são algumas das lendas urbanas, aqui da cidade de curitiba, pois são muitas.
Com o passar dos dias eu vou postando mais algumas histórias, dessa cidade que possui muitos mistérios. hehehe

LENDA: A Brincadeira do Copo

     Talvez a mais conhecida de todas. A lenda é que faz-se um círculo usando as letras de A a Z e os número de 0 a 9, e no meio as palavras sim e não. Depois, pega-se um copo virgem, coloca-se no centro da mesa e todos os participantes colocam o dedo sobre ele e fazem perguntas para o espírito que possui o copo.

      Essa lenda iniciou-se com a pedra Ouija, uma pedra triangular usada da mesma forma que o copo para se comunicar com os mortos. Também há a versão que é usado um compasso para o suporto ritual de comunicação com o além. 
Pra começar, ISSO NÃO É BRINCADEIRA! Brincadeira pra mim é pega-pega, esconde-esconde, passa o anel... Mas com essas coisas não se brinca! Já ouvi muitos relatos de pessoas que fizeram a "brincadeira", uns dizem que não funcionou, outros juram que o copo se mexeu sozinho. Eu nunca fiz essa brincadeira e nem nunca vou fazer. Nesse tipo de ritual, são apenas envocados espíritos malignos. E sim, eu acredito na existência de espíritos, pois já vi vários, e não apenas meros vultos como algumas pessoas dizem. Uma coisa eu tenho que dizer: essa brincadeira é má, e eu não recomendo ninguém de fazê-la.

A lenda da erva-mate

      







      Quando se fala em erva-mate, a primeira lembrança é a bebida que pode ser produzida com a erva. Mas poucos sabem que existe uma lenda para explicar o surgimento da árvore da erva-mate. A história diz que Deus passeava com São José e São Pedro pela região do Paraná até que todos ficaram muito cansados. Vendo a situação dos homens, um casal de velhinhos ofereceu sua casa para os três descansarem.
      Como uma forma de agradecer o gesto, Deus transformou a linda filha deles em uma bela árvore com o nome de erva-mate. E mesmo que ela fosse cortada, continuaria se vestindo de novas folhagens e viveria eternamente.

A lenda do fantasma da grávida da Praça da Ucrânia - Curitiba

   Dizem que, toda sexta-feira, uma mulher grávida ia passear com o seu marido na feira de comidas da Praça da Ucrânia. Numa noite muito fria, ela chegou em uma barraca e pediu um sanduíche de mortadela. Enquanto esperava o seu lanche, um motoqueiro apareceu e começou a atirar em todos os presentes. Uma das balas atingiu a mulher, que morreu na hora.
Agora, toda sexta-feira, na Praça da Ucrânia, aparece uma grávida muito misteriosa que, como morreu sem comer seu sanduíche, pede para alguém comprar um para ela.

A lenda da Coca-cola

    O Cadáver nas Garrafas de Coca-Cola (ou na Caixa D’água)
  
Aconteceu lá em Porto Seguro - BA, De acordo com a lenda, um funcionário da Coca-Cola teria sofrido um infarto enquanto operava um dos tanques de refrigerante, seu corpo teria caído dentro do tanque, que, de tão fundo, ninguém via o corpo mergulhado na Coca-Cola. Ele teria ficado lá por dias se decompondo e sendo engarrafado. Essa lenda foi tão forte que em seu ápice ela chegou a diminuir as vendas da Coca-Cola em todo território tupiniquim. Uma variação dessa lenda (a que eu ouvi) acontece na maior caixa-d’água de uma cidade pequena, água essa que supria a cidade inteira.

Lenda: A abandona Escola fantasma de Curitiba

        No centro de Curitiba , quase do lado do teatro Guaíra , existia o antigo Colégio Santa Maria , que foi desativado no final dos anos 80 . O problema é que após o seu abandono , alguns mendigos foram morar nele . Porém , estes moradores de rua , afirmaram ver coisas sobrenaturais neste prédio . Um destes moradores foi o mendigo Zé , já falecido .Ele nos relatou coisas muito estranhas em uma entrevista , feita quando ele ainda estava vivo . Eis o trecho , com as palavras de Zé :“ – Uma vez eu estava cochilando numa sala de aula abandonada , quando a imagem , meio borrada , de uma professora apareceu e disse :- Vamos Zé , estou aqui para ensina – lo . Após isto , ela passou algumas contas no quadro e eu perguntei :- Quem é a senhora ?- Onde a senhora mora ?Assim , ela me respondeu :- Sou a professora Isabel e meu corpo reside no Cemitério Municipal . 
      Mas , a minha alma sai por aí , para ensinar pessoas menos favorecidas . “Também , conversamos , com outro mendigo , ex – morador desta escola abandonada . O nome dele é Pedro . Vamos ler o que ele nos falou : “ – Quando eu dormia no prédio abandonado , do Colégio Santa Maria , sempre via coisas muito estranhas . Eu sempre via turma de alunos uniformizados em vários atos : correndo pelos corredores , em filas , chorando e estudando dentro de algumas salas . Eu , também , sempre escutava vozes , com os seguintes dizeres :- Acho que tirei zero na prova .- Ainda bem que a professora não me pegou colando .- Eu queria ser inteligente . “Bem , o mais interessante é que no começo do ano 2000 , uma pequena parte deste colégio abandonado , foi comprado por um hotel . Uma amiga , que ficou hospedada neste hotel , disse que , também , viu coisas sobrenaturais nele . No mesmo dia em que ela ficou hospedada , esta moça teve o seguinte sonho : Ela sonhou que um grupo de crianças , com uniformes nas cores azul e amarelo , chegou para ela e disse :- Queremos nossa escola de volta !- Transformaram um pedacinho da nossa escola em hotel , isto não está certo !Após escutar isto , ela acordou .

A lenda do Boneco Fofão.

     Segundo a lenda, o Fofão seria um "Cérbero", um cão de guarda do inferno. A função dos Cérberos seria de proteger os portões do inferno para impedir que as almas malignas fugissem e viessem assombrar a humanidade. Mas o Cérbero não tem três cabeças? Diz a lenda que as bochechas do Fofão seriam as outras duas cabeças disfarçadas.

     Segundo a lenda, uma dessas almas malignas conseguira fugir do inferno, e o Cérbero estaria aqui para recuperar essa alma. E para isso, ele criou milhares de bonecos vodú em que dentro de cada um deles haviam um punhal que tem o poder de aprisionar a alma dos sacrifícios nos antigos rituais pagãos da Indonésia.

Lendas dos anos 80 :O BEBÊ DIABO DO ABC E SUAS PREVISÕES CATASTRÓFICAS

   Em Sete Lagoas, Minas Gerais, um show da banda Calypso foi um fracasso de público por causa de uma versão desse mito. Das mais de 30.000 pessoas esperadas, apenas 13.000 compareceram, temerosas da profecia de um recém-nascido. A história: numa maternidade local, uma mulher havia dado à luz um bebê capeta.
— Que criança feia! — teria exclamado uma enfermeira.
E o dito cujo, de pronto:
— Feio é o que vai acontecer no show do Calypso.

   O caso é de 2006, mas versões da lenda pipocam país afora desde pelo menos a década de 70, quando o jornal sensacionalista “Notícias Populares” — publicado entre 1963 e 2001 — criou uma série de manchetes com o nenê monstro. Nos textos, relatava que o infante das trevas havia nascido em São Bernardo e aterrorizava geral com chifres e rabo e o dom de soltar fogo pela boca.

Lenda da Ruiva do Cemitério Água Verde

      Em 1990 , Maurício , um advogado do interior de São Paulo se mudou para Curitiba e conseguiu comprar um apartamento no bairro Água Verde , bem ao lado do cemitério . Em seu segundo dia , na sua moradia nova , aconteceu algo estranho : a campainha tocou , o rapaz atendeu e viu uma moça ruiva , de vestido verde , que disse :- Boa – noite !- Meu nome é Lurdes , sou sua vizinha do andar de baixo e gostaria de saber se o senhor tem um pouco de açúcar para me emprestar , pois onde eu moro está tudo tão amargo ...Então , Maurício emprestou um pote de açúcar para esta mulher que agradeceu e foi embora . Mas , este rapaz estava olhando o cemitério , pela janela , e viu algo estranho : a mesma moça que pediu um pouco de açúcar entrou no cemitério e desapareceu . Assim , Maurício ficou um tanto cismado , mas depois não deu muita bola para o acontecimento . Uma semana depois , a campainha tocou novamente : era a mesma ruiva , que perguntou : - Boa – noite !- Será que o senhor tem um pouco de gelo para me emprestar ?- É que , lá embaixo , tudo está muito quente !Então o rapaz ofereceu um pequeno isopor com alguns cubos de gelo dentro . Assim , a moça agradeceu e foi embora . Mas , Maurício estava outra vez , observando o cemitério da sua janela , quando viu a mesma mulher entrar neste local novamente . Na mesma hora , alguém apertou a campainha . Então este rapaz foi atender e era José , o seu vizinho do apartamento da frente .
    Os dois se cumprimentaram , e Maurício perguntou :- José , você sabe quem mora no apartamento debaixo do meu ?Então , o seu vizinho respondeu : - Ninguém !Assim , Maurício falou :- Nossa !- Você , por acaso , conhece uma ruiva chamada Lurdes que mora nas redondezas ?Deste jeito , José exclamou espantado : - Ruiva ? ! - Lurdes ? !- Não pode ser ...- Como você a conheceu ?Desta maneira , Maurício explicou que Lurdes era uma moça que pediu açúcar e gelo emprestados e que nas duas vezes tinha entrado dentro do cemitério . Após ouvir isto , José falou : - Espere um pouco , pegarei uma foto . Assim , José voltou com uma foto de aniversário , mostrou este retrato a Maurício e perguntou : - A moça ruiva é esta da foto ? Então , Maurício afirmou : - Sim !Deste jeito , José explicou : - Esta moça se chamava Lurdes , ela morava no apartamento de baixo e morreu do coração em 1987 . - Ela era uma executiva solitária e sem parentes . Uma vez , ela teve um ataque do coração e seu corpo ficou dias trancado em sua residência . Ele só foi descoberto porque os vizinhos sentiram um grande mau cheiro vindo de lá , então a polícia arrombou este apartamento e descobriu o corpo . - Como ela não tinha parentes , a empresa providenciou seu enterro bem neste cemitério da Água Verde .- Toda a vez que chega um morador novo ela pede coisas emprestadas . - Eu peguei o diário velho dela e li coisas que demonstram que ela era muito solitária . - Você gostaria de ler ?
   Então , Maurício disse : - Sim !Desta maneira , José tirou uma caderneta do bolso e deu para Maurício ler . Este rapaz viu os seguintes trechos : “ – A solidão me acompanha cada vez mais nesta cidade . Tenho medo de morrer trancada neste apartamento e de ninguém achar o meu corpo . - Será que se isto acontecer , a minha alma descansará em paz ? “Depois disto , Maurício pediu para que José o levasse até o túmulo da moça . Desta maneira , os dois foram até o cemitério e Maurício viu a foto da ruiva e leu : Lourdes 1954 – 1987 .Então , este rapaz mandou rezar uma missa para a alma de Lourdes . Mas , mesmo assim , dizem que o seu espírito sempre aparece para os novos moradores do edifício ao lado do cemitério da Água Verde .

Lendas americanas: Suicídio impossível

      Pode parecer impossível, mas David Phyall — um britânico muito, muito descontente — decidiu cometer suicídio cortando a própria cabeça com umaserra elétrica. Tudo começou quando o prédio no qual Phyall vivia foi decretado como condenado e todos os inquilinos receberam ordens de se mudar para outros locais. Mas não David!
    Mesmo depois de receber 11 ofertas de acomodações alternativas, David se recusou terminantemente a deixar o seu lar. Tanto que, para garantir que não sairia do apartamento vivo — e que daria bastante trabalho para a equipe de limpeza —, ele planejou a própria morte, e de uma maneira absurdamente sinistra. 
    Phyall prendeu uma motosserra à perna de uma mesa de sinuca, usou fita adesiva para manter o botão de “liga/desliga” ligado, e um temporizador para botar a ferramenta para funcionar. Depois, Phyall se deitou debaixo da mesa, com a corrente da serra posicionada sobre o pescoço e, alguns minutos mais tarde, perdeu a cabeça... literalmente.

Lendas americana: Chamadas do além

   Você já ouviu falar de pessoas que receberam ligações telefônicas de alguém que, sem elas saberem, havia acabado de falecer? Essa história aconteceu nos EUA, em 2008, depois de um terrível acidente envolvendo dois trens que provocou a morte de 25 pessoas. Sabendo que Charles Peck estava viajando em um dos trens, seus familiares entraram em pânico, aguardando ansiosamente por notícias. Até que receberam uma ligação. E outra. E mais outra!
   No total, foram 35 chamadas realizadas do celular de Peck e, apesar de os policiais terem achado a vítima através do sinal do aparelho, o encontro não foi nada feliz. Peck já estava morto, preso às ferragens, e até hoje ninguém jamais conseguiu explicar como as ligações puderam ser realizadas. E sabe o mais irônico dessa história? O acidente ocorreu porque um dos maquinistas se distraiu com o próprio celular e passou em um sinal vermelho.


Lenda do bar Blood Rock de Curitiba

     Lenda do Bar Blood Rock de Curitiba Em Curitiba há uma danceteria de heavy metal chamada Blood Rock, que tem muitas lendas urbanas, vamos ler estes causos abaixo: A Bruxa da Sorte: No século dezoito em Portugal havia uma “curandeira” apelidada de Dodô. Um certo dia, as autoridades poderosas decidiram queimar as bruxas e Dodô foi avisada de que estava nesta lista negra. Por isto ela resolveu partir de navio, como clandestina, para o Brasil. Chegando neste país, a foragida desembargou no Porto de Paranaguá e decidiu ir para Curitiba com medo de ser descoberta. Na nova cidade, ela ergueu uma casa perto do terreno onde, atualmente, fica o bar Blood Rock. Então a “curandeira” passou a cultivar e a vender ervas para sobreviver. Sempre quando uma pessoa doente chegava para comprar plantas medicinais, Dodô aproveitava para rezar e realizar passes no enfermo, que sempre ficava curado. Sem falar que a moça também fazia trabalhos nas áreas de adivinhação, como: tarô, bola de cristal e leitura de mãos. Além disto tudo, esta vidente era muito festeira e costumava dar bailes aos finais de semana no seu casarão estilo colonial. Porém, mágicas começaram a acontecer: toda a mulher que achava um trevo de quatro folhas no meio da festa ficava rica e todo o homem que dançava com Dodô casava no mês seguinte. Apesar de ser considerada uma bruxa, Dodô era muito bonita, pois tinha olhos verdes, cabelos pretos e corpo escultural. Uma certa madrugada, um bandido entrou na casa da vidente com a intenção de abusar da pobre. Mas, quando ele agarrou Dodô, esta moça pegou uma faca e matou o marginal. Antes de falecer o bandido disse: - Daqui a muitos anos esta sua residência será uma casa de shows e você nunca descansará nela. Toda a mulher que achar um trevo no meio do espetáculo ficará rica e todo homem que dançar com seu espírito se casará com o amor de sua vida. Por isto dizem que toda a moça que vai até ao bar Blood Rock e acha um trevo de quatro folhas fica milionária e todo o rapaz que dança com uma mulher de cabelos pretos e olhos verdes acha o amor de sua vida no dia seguinte. Luciana do Rocio Mallon.

Superstições......

No último dia de cada mês, feche as persianas ou cortinas antes de dormir. Se no meio da noite você ouvir um barulho batendo em sua janela, não abra seus olhos.
Se você é um dos azarados, vai ouvir o som de cascalho em sua janela. Não é um amigo, basta manter os olhos fechados. O som vai ficar mais alto, a batida vai ficar mais rápida e mais rápida. Não deixe que a sua curiosidade ganhe, não se mova. Ele vai perder a paciência e vai começar a bater mais. Sua janela vai tremer e os barulhos vão ficar mais alto. Ele vai bater furiosamente na janela, não se preocupe, a janela não vai quebrar, mas pelo amor de Deus, NÃO ABRA OS OLHOS. Não importa o quão assustado você fique, não importa o quanto você queira gritar, finja que não ouviu, finja que ainda está dormindo.
Depois de um tempo o barulho vai parar. Não caia nessa, mantenha os olhos fechados. Tente dormir, se puder. Não se levante, não abra seus olhos até que o sol nascer.
Aqueles que abrem os olhos… bem, ninguém sabe o que realmente acontec
e.

Lenda da Espanhola do Bairro Cabral de Curitiba

     No começo do século vinte, na Espanha, havia uma jovem chamada Perla, que tinha a família muito rígida, pois ela não podia ir aos bailes e nem namorar. Certo dia, esta donzela conheceu um caixeiro viajante que bateu na porta da sua casa e passou a ter um romance com ele. Então, o rapaz lhe deu uma boneca vestida de espanhola, que dança Flamenco, muito parecida com a amada e disse-lhe: - Esta boneca foi feita por uma fada e lhe trará sorte. Um mês depois, Perla descobriu que estava grávida. Então, foi atrás do seu namorado no hotel, onde estava hospedado. Mas, o gerente falou que o vendedor havia partido. Então, a moça foi expulsa de casa, levando algumas roupas e sua boneca. Nos primeiros dias, ela dormiu na rua, pois ninguém quis lhe dar abrigo. Porém, Rúbia, a dona de um bordel, percebendo a sua situação recolheu a pobre. Lá, a cafetina disse: - Posso dar abrigo a você e a seu filho pela vida inteira. - Mas, precisarei lhe ensinar a arte da sedução e você terá que trabalhar para mim.
  A jovem, sem escolha, aceitou a proposta. Lá ela aprendeu muitas coisas como: ter trejeitos sensuais, dançar, cozinhar petiscos afrodisíacos, realizar magias sexuais e os segredos de como administrar um comércio. O tempo passou e Perla deu a luz a uma menina dentro do lupanar. Porém, a criança desapareceu uma hora depois e ninguém soube explicar o fato, naquele mesmo instante. Mas, o guardião do local afirmou que viu uma idosa correndo, com a criança nos braços e deu a descrição física da mulher. Assim, Perla percebeu que se tratava de sua mãe e foi até sua antiga residência. Quando, chegou lá, viu sua filha morta no berço. Mesmo assim, pegou a criança nos braços e voltou à casa da luz vermelha. Porém, esta mãe cremou o bebê e colocou as cinzas dentro de sua boneca espanhola. Perla, muito depressiva, pegou um navio com direção ao Brasil. Desta maneira, ela desembargou em Curitiba, capital do Paraná. Aqui, esta moça conseguiu emprego como balconista de lanchonete e fez sucesso graças aos seus quitutes espanhóis e a sua beleza sensual. Quando juntou bastante dinheiro, esta mulher resolveu montar uma mercearia, no bairro Cabral e seu comércio ficou conhecido como: A Mercearia da Espanhola. Mas, além de vender objetos e cozinhar, Perla também fazia serviços esotéricos como: jogar tarô, ler bola de cristal, realizar magias para unir e separar casais. Esta espanhola teve vários amantes e um deles foi um capitão, que sempre ajudava financeiramente a esta mulher. Um dia, a esposa deste militar desconfiou que ele tivesse uma amante e pediu ajuda para os feitiços de Perla.
   A mulher traída ofereceu grande quantidade de dinheiro e a espanhola não resistiu. Porém, desta vez o feitiço não deu certo porque a bruxa estava apaixonada pelo marido da outra. Uma noite, o amante de Perla mentiu para a esposa que estaria de serviço. Mas, a mulher, desconfiada, seguiu o marido e viu que ele entrou no bar da espanhola, que deixou uma funcionária atendendo aos fregueses e foi com o homem para os fundos. A dama traída entrou pela janela, pegou os dois na hora "H", apontou uma arma e matou a espanhola. Enquanto isto, o homem fugiu pela janela. No meio daquela confusão, a funcionária da mercearia chegou perto da patroa, que disse: - Por favor, fique com a boneca espanhola, pois ela é mágica e tem um segredo dentro. Após dizer estas palavras, Perla faleceu. Reza a lenda que este lugar, hoje, é outro bar, onde os homens, quando bebem demais, conseguem ver a espanhola e até ter relações íntimas com ela. Quanto à boneca, dizem que a ex-funcionária pegou o brinquedo e sentiu que ele pesava muito. Por isto, abriu a cabeça e viu que havia diamantes dentro. Mas, como o objeto era amaldiçoado, a jovem morreu, naquela mesma hora. A mãe da garota, ao ver a cena, montou a boneca de volta e levou para casa. Porém, não se sentindo bem com a presença do bibelô, ofereceu o brinquedo a sua sobrinha. Mas, esta moça sentiu uma vibração estranha e vendeu a boneca para um brechó. Falam que a dona de uma academia de Dança Flamenca comprou o brinquedo, para expor na escola e que por isto as alunas têm reações diferentes ao ver a boneca: umas sentem calafrios e outras chegaram até a conversar com este bibelô misterioso.

LENDA DO CEMITÉRIO DO BOQUEIRÃO DE CURITIBA

    Lendas do Cemitério do Boqueirão de Curitiba O Cemitério Municipal do Boqueirão, localizado na Rua Waldemar Loureiro Campos na cidade de Curitiba, possui muitas Lendas Urbanas. Por isto leremos algumas abaixo: Feitiçarias No Cemitério: Quem já visitou este campo – santo sabe que é possível ver restos de magia negra dentro dele, como exemplos: velas pretas e estatuetas de demônios. Um certo dia um casal e sua filha, chamada Amanda de cinco anos de idade, foram ao velório de um conhecido neste lugar. Uma certa hora, a menina aproveitou a distração dos pais e aproximou – se de restos de trabalhos espirituais que foram feitos neste cemitério. Ela encantou – se por uma boneca com vestido vermelho e colocou dentro da sua pequena mochila. Quando chegou em casa.
Amanda mudou seu comportamento. No dia seguinte o pai da garota encontrou o cachorro da família morto a pancadas e com uma boneca de vestido carmim ao lado. Então o homem perguntou à garota: - Amanda, que boneca é esta? A menina respondeu: - É uma boneca que ganhei de uma moça no cemitério. Na escola, o comportamento desta criança começou a mudar. Um certo dia, ela discutiu com uma coleguinha e deu golpes na menina com a boneca vestida de vermelho. A estudante foi parar no hospital e os pais de Amanda foram chamados na escola para conversarem com a orientadora educacional. Depois da conversa, eles resolveram levar a filha para uma sessão de exorcismo em uma igreja evangélica. Lá o pastor entrou em transe, disse que a culpa era de uma boneca com vestido vermelho, que foi tirada de dentro do cemitério do Boqueirão, e falou que a solução seria queimar este brinquedo. Depois o pastor pediu para que nunca mais esta família entrasse naquele cemitério. Feto Encontrado. 
No Cemitério: No dia 12 de Outubro de 2008 foi encontrado um feto, de seis meses de gestação, no Cemitério do Boqueirão entre dois túmulos. O interessante é que o bebê não tinha marcas de aborto provocado. Algumas pessoas afirmaram que, provavelmente, a intenção da pessoa que deixou o feto naquele lugar, era de usar o defunto da pobre criança em rituais de magia negra tão comuns no local. Este causo até saiu no jornal do bairro chamado: Folha do Boqueirão. A Noiva Gótica do Cemitério do Boqueirão Nos anos setenta havia uma jovem no bairro do Boqueirão, que só se vestia de preto e vivia passeando no cemitério das redondezas. Ela seguia um estilo de moda chamada na época de dark, que hoje é conhecida como gótica.
 Esta jovem vivia dizendo que seu sonho era se casar de preto. Um certo dia esta moça engravidou e marcou o casamento com um jovem empresário do bairro. No dia da cerimônia, o noivo não apareceu e a jovem suicidou – se, com o seu vestido de noiva preto, dentro do cemitério do Boqueirão. Diz a lenda que o espírito desta moça ainda vaga por lá. Há cinco anos atrás fizeram uma passagem no meio deste campo - santo, uma espécie de carreirinho. Uma certa noite meu amigo Zé estava voltando do seu curso e resolveu passar por este caminho. Do lado esquerdo ele teve a impressão de ver a imagem de uma mulher com o véu preto. Então ele fechou os olhos e saiu correndo. Até hoje não se sabe se foi o fantasma desta noiva gótica que o rapaz viu....

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Lenda: O cemitério Caminho do Céu

  
 
     Em 2008, na cidade de São José dos Pinhais, havia um casal de namorados: Patrícia e Henrique. Os dois namoravam às escondidas, pois as famílias eram inimigas. Já no primeiro mês de namoro, Patrícia e Henrique realizaram o famoso Ritual do Amor Eterno, onde, numa noite de Lua cheia, os namorados cortam um pedaço de pele de cada um, unem suas gotas de sangue e falam em voz alta: - Nem a morte separará a gente! No meio da magia, a garota complementou: - Mesmo se eu falecer antes de você, o meu corpo esperará seu cadáver. Portanto, se você morrer, antes de mim, o meu corpo procurará o seu com o objetivo de descansarmos juntos no mesmo túmulo. Por coincidência, um ano depois, a moça morreu de Gripe A e foi enterrada num cemitério chamado Caminho do Céu. Assim, Henrique entrou em depressão profunda e virou dependente químico. Em 2010, este rapaz foi assassinado por causa de dívidas com traficantes. Deste jeito ele, também, foi enterrado no Cemitério Caminho no Céu, num túmulo muito distante do mausoléu de Patrícia. Em 2011, o corpo do moço precisou ser desenterrado para um tipo de autópsia. Mas, a sua família ficou assustada ao ver que outro cadáver estava junto do rapaz. Assim, a perícia concluiu que a outra pessoa era Patrícia, sua ex-namorada. Reza a lenda que neste cemitério chamado Caminho do Céu são comuns fenômenos desta espécie acontecerem.

Lenda do Beato de São José dos Pinhais



       São José dos Pinhais é uma cidade , que fica na região metropolitana de Curitiba , que é cheia de lendas . Uma das histórias fantásticas mais contadas nesta região é a lenda do beato evangélico .
Há alguns anos atrás , existia um senhor religioso que tinha as seguintes características : barba branca, rugas, cabelos grisalhos e compridos . Ele se vestia com uma túnica suja , se dizia enviado de Deus e detestava imagens de santos . Pois , sempre repetia a passagem da Bíbliaque dizia : “ Não adorarás imagens" . Este homem não tinha residência fixa e muitas vezes costumava dormir nas grutas de uma região próxima  chamada : Tijucas do Sul .
Um certo dia , este beato caminhou de Tijucas do Sul até São José dos Pinhais . Assim , ele invadiu uma igreja católica e quebrou treze santos . Porém , em sete destes treze santos , existiam pedras preciosas dentro deles . A história se espalhou por toda a cidade e uma sobrinha deste homem foi localizada . A mulher afirmou que este seu tio tinha problemas mentais e que já esteve internado no Hospital Psiquiátrico Adauto Botelho .
Diz a lenda que , hoje , este beato se encontra neste mesmo asilo fazendo as suas pregações para outros pacientes .
Porém  algo que muita gente não entendeu foi o fato de existirem várias pedras preciosas em imagens antigas .

Lenda: O Baile dos Mortos

      Em uma noite, um vaqueiro passava próximo a uma fazenda em Arapoti e ouviu sons de música ao longe. Cavalgando por mais de uma hora pela mata, não encontrou casa alguma, muito menos um baile. Chegou a um pequeno rancho, onde foi acolhido por um velho senhor. Perguntado se não havia algum baile por ali, o ancião relatou que há muitos anos existia ali uma fazenda. A cada passagem de ano acontecia um grande baile de gala, até que houve uma briga e morreram muitos dos que participaram. Daquele dia em diante, toda noite de passagem de ano ouvem-se a música e gritos de socorro.

Lenda: O espirito do cemitério

        Em um cemitério, um grupo de jovens gostava de apostar quem pegava mais cruzes. Certo dia, uma moça muito bonita faleceu, deixando um clima sombrio no local. Semanas depois do ocorrido, um rapaz senta-se sobre um túmulo e repara numa bela garota ao seu lado. Ela o desafia a roubar uma cruz naquela noite, a sua própria, e entrega-lhe uma rosa, que ele guarda no bolso. Naquela noite, para surpresa dele e de seus amigos, não havia nenhuma lápide e nenhuma cruz. Quando pôs a mão no bolso, teve uma terrível surpresa: a rosa havia se transformado em um pedaço de osso humano.

Lenda: Assombração da Antiga Serrinha

       Na antiga estrada que dava acesso a Jaguariaíva, havia um trecho embaixo da serra que diziam ser mal assombrado depois que anoitecia. Certo dia, um senhor foi pescar e, ao voltar altas horas da noite, recebeu um tapa no rosto quando abria o portão. ‘Bate outra vez’, disse o homem, que levou outro tabefe. Na quarta vez o agressor se materializou e falou: ‘Embaixo da tronqueira do portão existe um pote de moedas de ouro enterrado! Tire que é teu’. Ao tirar a tronqueira, lá estava o pote. Dizem que dali em diante sumiu a assombração do local, pois a alma penada se salvou.

Lenda: O velório da noiva virgem

     

        São José dos Pinhais, 1928. Dois compadres muito engraçados iam a todos os velórios para distrair parentes e amigos dos finados. Certo dia faleceu uma moça de idade, muito séria e moralista. Durante o velório, um dos compadres cochichou com o outro: ‘será que era virgem mesmo?’ Por volta da meia-noite, o homem foi acometido por uma dor de barriga e foi até um bosque próximo. Quando voltava, viu a noiva toda de branco, que disse: ‘ainda duvida de mim?’ Assustado, o compadre correu para a casa e disse ao amigo: ‘não devemos brincar com quem já morreu’.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Maison Blanch: O condominio mal assombrado em curitiba



    No centro de Curitiba há muitas lendas sobre prédios mal – assombrados e o Edifício Maison Blanch possui muitos dos relatos contados pelo povo. Para começar,  a expressão Maison Blanch em uma certa região da França significa mansão mal – assombrada. Nome sugestivo, não?
Reza a lenda que nos anos 30 o local, onde é hoje o Edifício Maison Blanch, era um cinema chamado Cine Curitiba. Dizem que um dia uma senhora casada entrou com seu amante dentro deste cinema e o marido traído descobriu. Então, no meio da sessão, o esposo entrou no cine e esfaqueou sua mulher que morreu na hora.
Naquela época surgiu a história de que o espírito da moça assombrava o cinema. Por isto no final dos anos 30 o local precisou ser demolido e lá foi construído o edifício Maison Blanch.
Um certo dia, o homem fez um seguro de vida num valor altíssimo para a esposa. Depois de algum tempo ele convidou sua mulher para passar as férias numa casa de chácara, em São José dos Pinhais, que tinha alugado. Porém quem levaria o casal até o sítio seria um motorista que a moça nunca viu na vida. No meio da estrada o chofer atirou na mulher que faleceu na hora e depois o esposo, que tinha uma arma escondida na cintura, deu um tiro no motorista.
Na realidade tudo era um plano que o marido bolou para receber o seguro pela morte da esposa. Ele deu um tiro no comparsa para simular um assalto. Segundo contam depois de receber o dinheiro o sujeito nunca mais pisou no edifício Maison Blanch. Em junho de 2008 uma mulher jogou a própria filha, uma criança de apenas oito meses, do sexto andardo edifício Maison Blanch.
Segundo os vizinhos, a mulher sofria de transtornos psiquiátricos, vivia dizendo que via espíritos no prédio e que estas almas atormentavam a sua família. Estas são as lendas do Edifício Maison Blanch.

A lenda do Rio dos Pássaros (RS)

       Ouvia lendas inesquecíveis sobre os sete povos e sobre o próprio município. Seu mundo interior povoava-se de figuras e dimensões encantadas. Destacava sempre uma em especial, a do nascimento do rio Uruguai, numa das muitas confrontações havidas entre o diabo vermelho dos índios, - o ANHAGUAPITÃ , - e São Pedro.
Certo dia o diabo, cansado de caminhar pelas matas, porque, nesse tempo, tudo isto aqui era só mato a perder de vista, o caaguaçu, o mato grande, de água não existindo nem as lagoas, nem o jacuí, nem o ibicuí: decidiu tirar uma sesta para refazer a as forças e continuar sua caçada de almas malvadas.
E tratou de se espichar num tapete de guanxumas alta. Caiu bem ao pé de uma figueira carregadinha de frutos maduros.
      Nesses tempo, povoava essas matarias que se estendiam longe, a fazer limites com Santa Catarina e as terras do rei da Espanha, uma raça de passarinhos pequenos e cantadores, chamada URU. Aquele dia, depois de saborearem também os figuinhos roxos e suculentos, resolveram dar graças a Deus, cantando o que era uma lindeza de se ouvir. Eram milhares de milhares, estendidos desde de a linha serranias e pinheiras das alturas de Lajes, ao norte, ali por onde hoje se levanta Bom Jesus e Vacaria, até aqui por estas bandas rasas, no extremo sudoeste, por onde se alargam os pampas de Santana Velha e da Barra do Quaraì.
O diabo, que tem um sono de pedra e ninguém consegue acordar quando está dormindo, naquela tarde não pode deixar de ouvir a orquestra dos passarinhos. Sua irritação era tamanha que resolveu dar um sumiço nesses bajuladores do Velhinho lá de cima...
     Unindo o gesto a palavra, encheu as bochechas vento, ficando com a cara em brasa, de tanto fazer força. Depois que tinha botado dentro da boca a maior quantidade de furacão, soprou com tanta fúria quanto podia, virando para o lado de onde lhe parecia provir o som.
A passarada tratou de se cambiar, atirando-se espaço a fora, num movimento único. Depois pensaram que se o diabo não queria que eles cantassem no fofo dos galhos e ramagens, então cantariam no ar mesmo fora de seu alcance. Lá em riba recomeçaram seu gorgeio, ainda mais bonito, mais alegre do que antes.
Furioso o diabo resolveu matar todos de uma vez só. Ouviu-se uma explosão, era como um tiro de canhão. E um horrível fedor de enxofre se propalou, na terra e no ar, deixando a bicharada tonta de cair.
Com aquele canhonaço que se ouviu por milhares de léguas ao redor, o velhinho São Pedro, que também andava cá na terra, desconfiou que aquilo não podia ser coisa boa.
Nisso o relampejo do sol, sobre as asas do miles de passarinhos que começavam a cair do céu a imitar uma chuva transparente, daquelas do tipo casamento da raposa, alertou o santo de vez.
    Levantando as mãos para o céu, pediu a benção do Espírito Santo – que também era uma ave, pois sempre aparece disfarçado de pombinha branca – numa tentativa de salvar os bichinhos da senha malvada que os estava exterminado aos miles.
Ergueu a mão direita na direção da passarada que caia, e a medida que o poder mágico de seus dedos ia atingindo os uruzinhos, foi acontecendo um milagre. As avezinhas que ainda tinham qualquer sopro de vida no corpo, foram se transformando em gota d´água, e as que já tinham morrido, se despencaram do alto para o chão, mudadas em pequenas pedras redondas e chatas, hoje conhecidas pelo nome de chanteiras, e que lembra pelo formato um passarinho de assas abertas.
     O volume de água foi tanto, a prosseguir pelo chão, por vales, matarias e campos, que o limite seco que separava o Rio Grande de Santa Catarina e da Argentina se tornou num rio enorme.
Foi assim que nasceu o rio dos Uruguai, o rio Uru-aa-i, rio dos passarinhos, outros chamam de “rio dos pássaros pintados”.

A lenda do Caverá (RS)


O Caverá é uma região na fronteira- oeste do Rio Grande do Sul, ouriçada de cerros, que se estende entre Rosário do Sul e Alegrete. Na Revolução de 1923, entre os maragatos (os revolucionários) e os chimangos (os legalistas) o Caverá foi o santuário do caudilho maragato Honório Lemes, justamente apelidado "O Leão do Caverá".
Diz a lenda que a região, no passado, era território de uma tribo dos Minuanos, índios bravios dos campos, ao contrário dos Tapes e Guaranis gente mais do mato. Entre esses Minuanos, destacava-se a figura de Camaco, guerreiro forte e altivo, mas vivendo uma paixão não correspondida por Ponaim, a princesinha da tribo, que só amava a própria beleza...
Os melhores frutos de suas caçadas, os mais valiosos troféus de seus combates, Camaco vinha depositar aos pés de Ponaim, sem conseguir dela qualquer demonstração de amor.
Um dia, achando que lhe dava uma tarefa impossível, Ponaim disse que só se casaria com Camaco se ele trouxesse a pele do Cervo Berá para forrar o leito do casamento. O Cervo Berá era um bicho encantado, com o pelo brilhante - daí o seu nome. O mato era dele: Caa-Berá, Caaverá, Caverá, finalmente.
Então Camaco resolveu caçar o cervo encantado. Montando o seu melhor cavalo, armado com vários pares de boleadeiras, saiu a rastrear, dizendo que só voltaria depois de caçar e courear o Cervo Berá.
Depois de muitas luas, num fim de tarde ele avistou a caça tão procurada na aba do cerro. O cervo estava parado, cabeça erguida, desafiador, brilhando contra a luz do sol morrente. Sem medo, Camaco taloneou o cavalo, desprendeu da cintura um par de boleadeiras e fez as pedras zunirem, arrodeando por cima da cabeça. Então, no justo momento em que o Cervo Berá deu um salto para a frente quando o guerreiro atirou as Três Marias, houve um grande estouro no cerro e uma cerração muito forte tapou tudo. Durante três dias e três noites os outros índios campearam Camaco e seu cavalo, mas só acharam uma grande caverna que tina se rasgado na pedra dura do cerro e por onde, quem sabe, Camaco e seu cavalo tinham entrado a galope atrás do Cervo Berá para nunca mais voltar.

A lenda do Lobisomem do Cemitério (RS)




   Aproximadamente na década de 70, na rua 2 de Novembro, onde até hoje se encontra o Cemitério Católico da cidade de Rio grande , atuava o famoso “Lobisomem do Cemitério”.
 Pessoas que passavam tarde da noite por ali diziam que um estranho bicho aparecia sempre a meia noite. Assim que alguém passava, ele pulava do alto muro do cemitério e assustava as pessoas. Os que eram assustados por ele, revelavam que o bicho era meio homem meio animal. Foi a partir desse depoimento que as pessoas começaram a acreditar que se tratava de um lobisomem. Notaram também que o bicho uivava quando agia.
Mas o segurança da Viação Férrea (que ficava em frente ao Cemitério) não acreditava no que estava acontecendo. Então ele resolveu vigiar uma noite inteira o cemitério para ver se o que falavam era verídico. Assim que deu meia noite em seu relógio ele ficou mais atento em tudo que estava em sua volta. Foi aí que ele ouviu um uivo muito alto, no instante uma senhora passava pela frente do cemitério (uma mendiga), e o lobisomem saia do muro. O segurança começou a atirar, e o lobisomem saiu em disparada.
Desse dia em diante nunca mais se ouviu falar nele, mas nada dura para sempre, a qualquer momento pode aparecer um para voltar a assustar a cidade.

A Lenda da Bloody Mary

     A lenda de Bloody Mary também é conhecida por lenda da Mary Worthou Mary Whales. No Brasil história foi traduzida para a Lenda da Maria Sangrenta ou então da Bruxa do Espelho, Maria Degolada ou até mesmo Loira do banheiro, porém a o ritual para invocá-la permanece o mesmo: a lenda nos diz que há uma maldição para aqueles que pronunciarem o nome Bloody Mary três vezes na frente do espelho, depois de feito isso aparecerá uma mulher horripilante que irá matá-lo, desfigurar seu rosto ou arrancar seus olhos. 
      Uma das versões para a origem da Lenda de Bloody Mary conta que a mulher viveu no tempo da inquisição quando as bruxas eram perseguidas para serem queimadas vivas, e desta forma ocorreu sua morte. Dizem que ela amaldiçoou a todos que repetissem seu nome. 
     Outra lenda, mais contada aqui no Brasil, diz que Mary era uma mulher muito bonita e que devido a um acidente de carro ficou com o rosto todo desfigurado. As suas cicatrizes ficaram tão feias que a mulher era objeto constante de zombarias e humilhações, por isso ela fez um pacto com o demo para se vingar de todas as pessoas que ousassem a chamar pelo seu nome. 
       A origem da lenda de Bloody Mary é frequentemente confundida com Maria I da Inglaterra e Elizabeth Bathory, que é considerada uma versão feminina da lenda de Vlad , o empalador (aquele mesmo que inspirou o personagem Conde Drácula). Em 1978, o escritor Janet Langlois publicou um livro intitulado “Mary Whales: Eu acredito em você”, neste ensaio o escritor tentou explicar a lenda urbana que naquela época já era conhecida.
    O livro era baseado em versões de pessoas que teriam testemunhado a aparição de Mary. Em outra versão desta lenda urbana, contam que uma criança disse o nome de Mary 47 vezes na frente do espelho até que uma mulher saiu de lá com uma faca na mão e uma verruga enorme no nariz. 
Simon J. Bronner publicou um livro em 1988 intitulado “Rituais Mary Worth”, onde ele conta uma versão diferente da origem de Mary que aparentemente seria uma mulher assassinada em uma floresta atrás de uma escola, segundo este livro , para chamar Mary é necessário furar um dos dedos com um alfinete e depois , de olhos fechados, deve se pronunciar por 10 vezes a frase “eu acredito em Bloody Mary”, e quando os olhos forem abertos poderá ser visto uma menina no espelho com cabelos longos, pele pálida e um corte em seu rosto.
   A explicação para ter que chamar Bloody Mary na frente de um espelho deve –se ao fato de que no mundo espiritual, acredita-se que os espelhos são uma espécie de portal entre o mundo dos espíritos e o nosso.