sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Lenda: O cemitério Caminho do Céu

  
 
     Em 2008, na cidade de São José dos Pinhais, havia um casal de namorados: Patrícia e Henrique. Os dois namoravam às escondidas, pois as famílias eram inimigas. Já no primeiro mês de namoro, Patrícia e Henrique realizaram o famoso Ritual do Amor Eterno, onde, numa noite de Lua cheia, os namorados cortam um pedaço de pele de cada um, unem suas gotas de sangue e falam em voz alta: - Nem a morte separará a gente! No meio da magia, a garota complementou: - Mesmo se eu falecer antes de você, o meu corpo esperará seu cadáver. Portanto, se você morrer, antes de mim, o meu corpo procurará o seu com o objetivo de descansarmos juntos no mesmo túmulo. Por coincidência, um ano depois, a moça morreu de Gripe A e foi enterrada num cemitério chamado Caminho do Céu. Assim, Henrique entrou em depressão profunda e virou dependente químico. Em 2010, este rapaz foi assassinado por causa de dívidas com traficantes. Deste jeito ele, também, foi enterrado no Cemitério Caminho no Céu, num túmulo muito distante do mausoléu de Patrícia. Em 2011, o corpo do moço precisou ser desenterrado para um tipo de autópsia. Mas, a sua família ficou assustada ao ver que outro cadáver estava junto do rapaz. Assim, a perícia concluiu que a outra pessoa era Patrícia, sua ex-namorada. Reza a lenda que neste cemitério chamado Caminho do Céu são comuns fenômenos desta espécie acontecerem.

Lenda do Beato de São José dos Pinhais



       São José dos Pinhais é uma cidade , que fica na região metropolitana de Curitiba , que é cheia de lendas . Uma das histórias fantásticas mais contadas nesta região é a lenda do beato evangélico .
Há alguns anos atrás , existia um senhor religioso que tinha as seguintes características : barba branca, rugas, cabelos grisalhos e compridos . Ele se vestia com uma túnica suja , se dizia enviado de Deus e detestava imagens de santos . Pois , sempre repetia a passagem da Bíbliaque dizia : “ Não adorarás imagens" . Este homem não tinha residência fixa e muitas vezes costumava dormir nas grutas de uma região próxima  chamada : Tijucas do Sul .
Um certo dia , este beato caminhou de Tijucas do Sul até São José dos Pinhais . Assim , ele invadiu uma igreja católica e quebrou treze santos . Porém , em sete destes treze santos , existiam pedras preciosas dentro deles . A história se espalhou por toda a cidade e uma sobrinha deste homem foi localizada . A mulher afirmou que este seu tio tinha problemas mentais e que já esteve internado no Hospital Psiquiátrico Adauto Botelho .
Diz a lenda que , hoje , este beato se encontra neste mesmo asilo fazendo as suas pregações para outros pacientes .
Porém  algo que muita gente não entendeu foi o fato de existirem várias pedras preciosas em imagens antigas .

Lenda: O Baile dos Mortos

      Em uma noite, um vaqueiro passava próximo a uma fazenda em Arapoti e ouviu sons de música ao longe. Cavalgando por mais de uma hora pela mata, não encontrou casa alguma, muito menos um baile. Chegou a um pequeno rancho, onde foi acolhido por um velho senhor. Perguntado se não havia algum baile por ali, o ancião relatou que há muitos anos existia ali uma fazenda. A cada passagem de ano acontecia um grande baile de gala, até que houve uma briga e morreram muitos dos que participaram. Daquele dia em diante, toda noite de passagem de ano ouvem-se a música e gritos de socorro.

Lenda: O espirito do cemitério

        Em um cemitério, um grupo de jovens gostava de apostar quem pegava mais cruzes. Certo dia, uma moça muito bonita faleceu, deixando um clima sombrio no local. Semanas depois do ocorrido, um rapaz senta-se sobre um túmulo e repara numa bela garota ao seu lado. Ela o desafia a roubar uma cruz naquela noite, a sua própria, e entrega-lhe uma rosa, que ele guarda no bolso. Naquela noite, para surpresa dele e de seus amigos, não havia nenhuma lápide e nenhuma cruz. Quando pôs a mão no bolso, teve uma terrível surpresa: a rosa havia se transformado em um pedaço de osso humano.

Lenda: Assombração da Antiga Serrinha

       Na antiga estrada que dava acesso a Jaguariaíva, havia um trecho embaixo da serra que diziam ser mal assombrado depois que anoitecia. Certo dia, um senhor foi pescar e, ao voltar altas horas da noite, recebeu um tapa no rosto quando abria o portão. ‘Bate outra vez’, disse o homem, que levou outro tabefe. Na quarta vez o agressor se materializou e falou: ‘Embaixo da tronqueira do portão existe um pote de moedas de ouro enterrado! Tire que é teu’. Ao tirar a tronqueira, lá estava o pote. Dizem que dali em diante sumiu a assombração do local, pois a alma penada se salvou.

Lenda: O velório da noiva virgem

     

        São José dos Pinhais, 1928. Dois compadres muito engraçados iam a todos os velórios para distrair parentes e amigos dos finados. Certo dia faleceu uma moça de idade, muito séria e moralista. Durante o velório, um dos compadres cochichou com o outro: ‘será que era virgem mesmo?’ Por volta da meia-noite, o homem foi acometido por uma dor de barriga e foi até um bosque próximo. Quando voltava, viu a noiva toda de branco, que disse: ‘ainda duvida de mim?’ Assustado, o compadre correu para a casa e disse ao amigo: ‘não devemos brincar com quem já morreu’.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Maison Blanch: O condominio mal assombrado em curitiba



    No centro de Curitiba há muitas lendas sobre prédios mal – assombrados e o Edifício Maison Blanch possui muitos dos relatos contados pelo povo. Para começar,  a expressão Maison Blanch em uma certa região da França significa mansão mal – assombrada. Nome sugestivo, não?
Reza a lenda que nos anos 30 o local, onde é hoje o Edifício Maison Blanch, era um cinema chamado Cine Curitiba. Dizem que um dia uma senhora casada entrou com seu amante dentro deste cinema e o marido traído descobriu. Então, no meio da sessão, o esposo entrou no cine e esfaqueou sua mulher que morreu na hora.
Naquela época surgiu a história de que o espírito da moça assombrava o cinema. Por isto no final dos anos 30 o local precisou ser demolido e lá foi construído o edifício Maison Blanch.
Um certo dia, o homem fez um seguro de vida num valor altíssimo para a esposa. Depois de algum tempo ele convidou sua mulher para passar as férias numa casa de chácara, em São José dos Pinhais, que tinha alugado. Porém quem levaria o casal até o sítio seria um motorista que a moça nunca viu na vida. No meio da estrada o chofer atirou na mulher que faleceu na hora e depois o esposo, que tinha uma arma escondida na cintura, deu um tiro no motorista.
Na realidade tudo era um plano que o marido bolou para receber o seguro pela morte da esposa. Ele deu um tiro no comparsa para simular um assalto. Segundo contam depois de receber o dinheiro o sujeito nunca mais pisou no edifício Maison Blanch. Em junho de 2008 uma mulher jogou a própria filha, uma criança de apenas oito meses, do sexto andardo edifício Maison Blanch.
Segundo os vizinhos, a mulher sofria de transtornos psiquiátricos, vivia dizendo que via espíritos no prédio e que estas almas atormentavam a sua família. Estas são as lendas do Edifício Maison Blanch.

A lenda do Rio dos Pássaros (RS)

       Ouvia lendas inesquecíveis sobre os sete povos e sobre o próprio município. Seu mundo interior povoava-se de figuras e dimensões encantadas. Destacava sempre uma em especial, a do nascimento do rio Uruguai, numa das muitas confrontações havidas entre o diabo vermelho dos índios, - o ANHAGUAPITÃ , - e São Pedro.
Certo dia o diabo, cansado de caminhar pelas matas, porque, nesse tempo, tudo isto aqui era só mato a perder de vista, o caaguaçu, o mato grande, de água não existindo nem as lagoas, nem o jacuí, nem o ibicuí: decidiu tirar uma sesta para refazer a as forças e continuar sua caçada de almas malvadas.
E tratou de se espichar num tapete de guanxumas alta. Caiu bem ao pé de uma figueira carregadinha de frutos maduros.
      Nesses tempo, povoava essas matarias que se estendiam longe, a fazer limites com Santa Catarina e as terras do rei da Espanha, uma raça de passarinhos pequenos e cantadores, chamada URU. Aquele dia, depois de saborearem também os figuinhos roxos e suculentos, resolveram dar graças a Deus, cantando o que era uma lindeza de se ouvir. Eram milhares de milhares, estendidos desde de a linha serranias e pinheiras das alturas de Lajes, ao norte, ali por onde hoje se levanta Bom Jesus e Vacaria, até aqui por estas bandas rasas, no extremo sudoeste, por onde se alargam os pampas de Santana Velha e da Barra do Quaraì.
O diabo, que tem um sono de pedra e ninguém consegue acordar quando está dormindo, naquela tarde não pode deixar de ouvir a orquestra dos passarinhos. Sua irritação era tamanha que resolveu dar um sumiço nesses bajuladores do Velhinho lá de cima...
     Unindo o gesto a palavra, encheu as bochechas vento, ficando com a cara em brasa, de tanto fazer força. Depois que tinha botado dentro da boca a maior quantidade de furacão, soprou com tanta fúria quanto podia, virando para o lado de onde lhe parecia provir o som.
A passarada tratou de se cambiar, atirando-se espaço a fora, num movimento único. Depois pensaram que se o diabo não queria que eles cantassem no fofo dos galhos e ramagens, então cantariam no ar mesmo fora de seu alcance. Lá em riba recomeçaram seu gorgeio, ainda mais bonito, mais alegre do que antes.
Furioso o diabo resolveu matar todos de uma vez só. Ouviu-se uma explosão, era como um tiro de canhão. E um horrível fedor de enxofre se propalou, na terra e no ar, deixando a bicharada tonta de cair.
Com aquele canhonaço que se ouviu por milhares de léguas ao redor, o velhinho São Pedro, que também andava cá na terra, desconfiou que aquilo não podia ser coisa boa.
Nisso o relampejo do sol, sobre as asas do miles de passarinhos que começavam a cair do céu a imitar uma chuva transparente, daquelas do tipo casamento da raposa, alertou o santo de vez.
    Levantando as mãos para o céu, pediu a benção do Espírito Santo – que também era uma ave, pois sempre aparece disfarçado de pombinha branca – numa tentativa de salvar os bichinhos da senha malvada que os estava exterminado aos miles.
Ergueu a mão direita na direção da passarada que caia, e a medida que o poder mágico de seus dedos ia atingindo os uruzinhos, foi acontecendo um milagre. As avezinhas que ainda tinham qualquer sopro de vida no corpo, foram se transformando em gota d´água, e as que já tinham morrido, se despencaram do alto para o chão, mudadas em pequenas pedras redondas e chatas, hoje conhecidas pelo nome de chanteiras, e que lembra pelo formato um passarinho de assas abertas.
     O volume de água foi tanto, a prosseguir pelo chão, por vales, matarias e campos, que o limite seco que separava o Rio Grande de Santa Catarina e da Argentina se tornou num rio enorme.
Foi assim que nasceu o rio dos Uruguai, o rio Uru-aa-i, rio dos passarinhos, outros chamam de “rio dos pássaros pintados”.

A lenda do Caverá (RS)


O Caverá é uma região na fronteira- oeste do Rio Grande do Sul, ouriçada de cerros, que se estende entre Rosário do Sul e Alegrete. Na Revolução de 1923, entre os maragatos (os revolucionários) e os chimangos (os legalistas) o Caverá foi o santuário do caudilho maragato Honório Lemes, justamente apelidado "O Leão do Caverá".
Diz a lenda que a região, no passado, era território de uma tribo dos Minuanos, índios bravios dos campos, ao contrário dos Tapes e Guaranis gente mais do mato. Entre esses Minuanos, destacava-se a figura de Camaco, guerreiro forte e altivo, mas vivendo uma paixão não correspondida por Ponaim, a princesinha da tribo, que só amava a própria beleza...
Os melhores frutos de suas caçadas, os mais valiosos troféus de seus combates, Camaco vinha depositar aos pés de Ponaim, sem conseguir dela qualquer demonstração de amor.
Um dia, achando que lhe dava uma tarefa impossível, Ponaim disse que só se casaria com Camaco se ele trouxesse a pele do Cervo Berá para forrar o leito do casamento. O Cervo Berá era um bicho encantado, com o pelo brilhante - daí o seu nome. O mato era dele: Caa-Berá, Caaverá, Caverá, finalmente.
Então Camaco resolveu caçar o cervo encantado. Montando o seu melhor cavalo, armado com vários pares de boleadeiras, saiu a rastrear, dizendo que só voltaria depois de caçar e courear o Cervo Berá.
Depois de muitas luas, num fim de tarde ele avistou a caça tão procurada na aba do cerro. O cervo estava parado, cabeça erguida, desafiador, brilhando contra a luz do sol morrente. Sem medo, Camaco taloneou o cavalo, desprendeu da cintura um par de boleadeiras e fez as pedras zunirem, arrodeando por cima da cabeça. Então, no justo momento em que o Cervo Berá deu um salto para a frente quando o guerreiro atirou as Três Marias, houve um grande estouro no cerro e uma cerração muito forte tapou tudo. Durante três dias e três noites os outros índios campearam Camaco e seu cavalo, mas só acharam uma grande caverna que tina se rasgado na pedra dura do cerro e por onde, quem sabe, Camaco e seu cavalo tinham entrado a galope atrás do Cervo Berá para nunca mais voltar.

A lenda do Lobisomem do Cemitério (RS)




   Aproximadamente na década de 70, na rua 2 de Novembro, onde até hoje se encontra o Cemitério Católico da cidade de Rio grande , atuava o famoso “Lobisomem do Cemitério”.
 Pessoas que passavam tarde da noite por ali diziam que um estranho bicho aparecia sempre a meia noite. Assim que alguém passava, ele pulava do alto muro do cemitério e assustava as pessoas. Os que eram assustados por ele, revelavam que o bicho era meio homem meio animal. Foi a partir desse depoimento que as pessoas começaram a acreditar que se tratava de um lobisomem. Notaram também que o bicho uivava quando agia.
Mas o segurança da Viação Férrea (que ficava em frente ao Cemitério) não acreditava no que estava acontecendo. Então ele resolveu vigiar uma noite inteira o cemitério para ver se o que falavam era verídico. Assim que deu meia noite em seu relógio ele ficou mais atento em tudo que estava em sua volta. Foi aí que ele ouviu um uivo muito alto, no instante uma senhora passava pela frente do cemitério (uma mendiga), e o lobisomem saia do muro. O segurança começou a atirar, e o lobisomem saiu em disparada.
Desse dia em diante nunca mais se ouviu falar nele, mas nada dura para sempre, a qualquer momento pode aparecer um para voltar a assustar a cidade.

A Lenda da Bloody Mary

     A lenda de Bloody Mary também é conhecida por lenda da Mary Worthou Mary Whales. No Brasil história foi traduzida para a Lenda da Maria Sangrenta ou então da Bruxa do Espelho, Maria Degolada ou até mesmo Loira do banheiro, porém a o ritual para invocá-la permanece o mesmo: a lenda nos diz que há uma maldição para aqueles que pronunciarem o nome Bloody Mary três vezes na frente do espelho, depois de feito isso aparecerá uma mulher horripilante que irá matá-lo, desfigurar seu rosto ou arrancar seus olhos. 
      Uma das versões para a origem da Lenda de Bloody Mary conta que a mulher viveu no tempo da inquisição quando as bruxas eram perseguidas para serem queimadas vivas, e desta forma ocorreu sua morte. Dizem que ela amaldiçoou a todos que repetissem seu nome. 
     Outra lenda, mais contada aqui no Brasil, diz que Mary era uma mulher muito bonita e que devido a um acidente de carro ficou com o rosto todo desfigurado. As suas cicatrizes ficaram tão feias que a mulher era objeto constante de zombarias e humilhações, por isso ela fez um pacto com o demo para se vingar de todas as pessoas que ousassem a chamar pelo seu nome. 
       A origem da lenda de Bloody Mary é frequentemente confundida com Maria I da Inglaterra e Elizabeth Bathory, que é considerada uma versão feminina da lenda de Vlad , o empalador (aquele mesmo que inspirou o personagem Conde Drácula). Em 1978, o escritor Janet Langlois publicou um livro intitulado “Mary Whales: Eu acredito em você”, neste ensaio o escritor tentou explicar a lenda urbana que naquela época já era conhecida.
    O livro era baseado em versões de pessoas que teriam testemunhado a aparição de Mary. Em outra versão desta lenda urbana, contam que uma criança disse o nome de Mary 47 vezes na frente do espelho até que uma mulher saiu de lá com uma faca na mão e uma verruga enorme no nariz. 
Simon J. Bronner publicou um livro em 1988 intitulado “Rituais Mary Worth”, onde ele conta uma versão diferente da origem de Mary que aparentemente seria uma mulher assassinada em uma floresta atrás de uma escola, segundo este livro , para chamar Mary é necessário furar um dos dedos com um alfinete e depois , de olhos fechados, deve se pronunciar por 10 vezes a frase “eu acredito em Bloody Mary”, e quando os olhos forem abertos poderá ser visto uma menina no espelho com cabelos longos, pele pálida e um corte em seu rosto.
   A explicação para ter que chamar Bloody Mary na frente de um espelho deve –se ao fato de que no mundo espiritual, acredita-se que os espelhos são uma espécie de portal entre o mundo dos espíritos e o nosso.

A lenda do cemitério do Boqueirão de Curitiba

    Lendas do Cemitério do Boqueirão de Curitiba O Cemitério Municipal do Boqueirão, localizado na Rua Waldemar Loureiro Campos na cidade de Curitiba, possui muitas Lendas Urbanas.Por isto leremos algumas abaixo: Feitiçarias No Cemitério: Quem já visitou este campo – santo sabe que é possível ver restos de magia negra dentro dele, como exemplos: velas pretas e estatuetas de demônios. Um certo dia um casal e sua filha, chamada Amanda de cinco anos de idade, foram ao velório de um conhecido neste lugar. Uma certa hora, a menina aproveitou a distração dos pais e aproximou – se de restos de trabalhos espirituais que foram feitos neste cemitério.
 Ela encantou – se por uma boneca com vestido vermelho e colocou dentro da sua pequena mochila. Quando chegou em casa, Amanda mudou seu comportamento. No dia seguinte o pai da garota encontrou o cachorro da família morto a pancadas e com uma boneca de vestido carmim ao lado. Então o homem perguntou à garota: - Amanda, que boneca é esta? A menina respondeu: - É uma boneca que ganhei de uma moça no cemitério. Na escola, o comportamento desta criança começou a mudar. Um certo dia, ela discutiu com uma coleguinha e deu golpes na menina com a boneca vestida de vermelho.   
     A estudante foi parar no hospital e os pais de Amanda foram chamados na escola para conversarem com a orientadora educacional. Depois da conversa, eles resolveram levar a filha para uma sessão de exorcismo em uma igreja evangélica. Lá o pastor entrou em transe, disse que a culpa era de uma boneca com vestido vermelho, que foi tirada de dentro do cemitério do Boqueirão, e falou que a solução seria queimar este brinquedo. Depois o pastor pediu para que nunca mais esta família entrasse naquele cemitério. Feto Encontrado No Cemitério: No dia 12 de Outubro de 2008 foi encontrado um feto, de seis meses de gestação, no Cemitério do Boqueirão entre dois túmulos. O interessante é que o bebê não tinha marcas de aborto provocado. Algumas pessoas afirmaram que, provavelmente, a intenção da pessoa que deixou o feto naquele lugar, era de usar o defunto da pobre criança em rituais de magia negra tão comuns no local. Este causo até saiu no jornal do bairro chamado: Folha do Boqueirão. A Noiva Gótica do Cemitério do Boqueirão Nos anos setenta havia uma jovem no bairro do Boqueirão, que só se vestia de preto e vivia passeando no cemitério das redondezas. Ela seguia um estilo de moda chamada na época de dark, que hoje é conhecida como gótica. Esta jovem vivia dizendo que seu sonho era se casar de preto. Um certo dia esta moça engravidou e marcou o casamento com um jovem empresário do bairro. No dia da cerimônia, o noivo não apareceu e a jovem suicidou – se, com o seu vestido de noiva preto, dentro do cemitério do Boqueirão. 
     Diz a lenda que o espírito desta moça ainda vaga por lá. Há cinco anos atrás fizeram uma passagem no meio deste campo - santo, uma espécie de trilha.
    Uma certa noite meu amigo Zé estava voltando do seu curso e resolveu passar por este caminho. Do lado esquerdo ele teve a impressão de ver a imagem de uma mulher com o véu preto. Então ele fechou os olhos e saiu correndo. Até hoje não se sabe se foi o fantasma desta noiva gótica que o rapaz viu.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Lenda da Águia de Duas Cabeças e o Porão Misterioso

     Lurdes e Manoel , um casal oriundo de São Paulo , mudou - se para Curitiba junto com suas duas filhas : Patrícia e Daniele . Assim eles vieram morar no Edifício Acácia , localizado na Praça Zacarias . 
Do quarto de Daniele , de quatro anos de idade, dava para ver uma estátua de águia com duas cabeças , existente num parapeito do prédio . 
Uma certa noite , Lurdes notou que Daniele estava falando com alguém no seu quarto . Quando esta mulher acendeu a luz , escutou batidas de asas de pássaros e perguntou : 
- Daniele , com quem você estava falando ? 
Então a menina respondeu : 
- Com a águia de duas cabeças . 
Lurdes ficou assustada e fechou a janela . 
Alguns dias depois Patrícia , de dez anos , estava dormindo . Quando , de repente , 
um soldado sem cabeça chegou na cabeceira da sua cama e perguntou : 
- Amiga , vamos dar um passeio ? 
Desta maneira , a criança respondeu : 
- Vamos ! 
O espírito levou a garota até a um porão que ficava no subterrâneo do prédio . Lá , a garota viu que existiam livros de magia , objetos de rituais e um cheiro de incenso muito forte . 
Como um raio  , almas saíram das paredes e começaram a sufocar a menina , que gritou : 
- Socorro ! 
- Socorro ! 
Deste jeito , Patrícia abriu os olhos , viu que seus pais estavam ao redor do seu leito e notou que tudo aquilo era um sonho . Mesmo assim ela resolveu contar sobre o pesadelo para a sua família . O casal ao saber dos fatos , resolveu mudar - se com suas filhas para outra residência . 

Lenda do carona do além



 No Dia de Finados, Paula está voltando de uma visita que fez para sua tia Olívia, já falecida e enterrada no Cemitério do Gama. No caminho de volta, Paula, avista na beirada da Estrada,  um homem de terno preto com o rosto todo desfigurado, acenando querendo carona.

   Assustada com aquela criatura horrorosa, a moça acelera o carro e sai cantando pneu pela estrada, naquela escuridão.

    Atormentada com o Fantasma que a pedia Carona, a cada quinze minutos, o Fantasma, aparecia na beira da estrada lhe pedindo Carona, e ela acelerava ainda mais, inconformada e nervosa com a perseguição que o Fantasma lhe fazia.
Chegou um certo momento na Estrada, que o pneu do Carro de Paula explodiu, após ela sem querer cantar tanto pneu, com os sustos do Fantasma, que o pneu estava a cada vez mais careca e acabou explodindo. Sozinha e sem pneu para o carro, e ainda mais, com medo, Paula, vagarosamente saiu do carro, para procurar alguém que poderia lhe ajudar a arranjar um pneu novo, mas em volta, havia só mato, mato e mais mato, e ela a cada vez mais apavorada e com medo do espírito aparecer de novo.
  Andando mais um pouco, ela encontrou um pequeno rancho e lá dentro um homem trabalhava, ela chegou mais próximo e contou ao homem o que lhe acontecera, o homem era engenheiro, e ali dentro do rancho, havia um pneu que o homem não usava, a acompanhou e colocou o pneu no carro dela, mais aliviada, ela pediu obrigado e seguiu viagem, quando estava no caminho, e foi olhar para o espelho, no banco de trás, ela viu o Homem que estava lhe pedindo carona, sentado. Sem reações e aflita de medo, ela o perguntou:
_ Porque vc me segue?
E ele respondeu:
_Custa dar uma carona para mim? Estou indo para onde vc vai? Ou seja, o que ele quis dizer, é que iria de volta para o Mundo dos Mortos, e ela também pois estava morta, quando sofrera um acidente de carro, minutos antes, deste Fantasma lhe começar a pedir carona, o que aconteceu é que quando o espírito sai do corpo e ele não  encontra seu corpo morto ele pensa estar vivo!ontra seu corpo morto ele pensa estar vivo!

A Lenda da Mansão do Batel






       Conta a lenda que no ano de 1950, uma mulher muito bonita pegou um táxi para percorrer vários lugares da cidade. Depois, ordenou ao taxista que se dirigisse para uma mansão no Batel. Ela entrou na casa e pediu para o motorista esperar do lado de fora, pois havia esquecido a carteira e iria pegá-la. O taxista, enquanto esperava, notou uma movimentação dentro da mansão. Aguardou meia hora, quando resolveu procurar a mulher. Bateu a porta e ninguém atendeu. Entrou na casa e notou que havia muitas pessoas em um velório. O motorista ficou procurando a cliente entre as pessoas que estavam ali. Ele aproveitou deu uma olhada no caixão. O defunto era a mesma mulher que, pouco tempo antes, estava dentro do táxi.

Lenda das Ruínas de São Francisco





        Na Curitiba de 1799 a elevação a noroeste do povoado parecia ideal para se construir a Igreja de São Francisco de Paula. Na hora do Angelus essa localização seria um convite á contemplação e à oração. Avistava-se  dali a Serra do Mar e  toda a cidade num ângulo de 380 graus. No declive, entre dois riachos, a vila com pouco mais de uma centena de casas caiadas de branco tinha ao centro a Catedral da padroeira,  Nossa Senhora da Luz dos Pinhais.
E os dois santos pareciam rivalizar na devoção das famílias curitibanas.Durante o século XIX a pequena ermida recebeu os devotos de São Francisco de Paula, mas jamais se tornou uma grande igreja: ao se erguerem as paredes, essas desmoronavam. Dizia-se   que por vontade do próprio santo. Na passagem para o século vinte  essa capela ainda acolheu aqueles que acreditavam ter chegado o fim do mundo: amparados por São Francisco viram o cometa passar, e constataram que felizmente sua cauda não bateu na terra.
Anos depois, com o advento da modernidade, optou-se pela demolição da capela, mas os fiéis, atônitos diante das marretadas, detiveram a profanação e mantiveram a fachada, marcando o limite entre o eterno e o efêmero. Desde então, muitas lendas surgiram, entre elas, a  dos túneis de Curitiba, que terminariam exatamente nessa região.
Qual seria sua finalidade?
      A primeira hipótese seria guardar os tesouros de um pirata inglês, naufragado em nosso litoral, (mais especificamente em Guaratuba, na praia das Caieiras), onde até hoje se avistam restos de sua embarcação.
Zulmiro seria seu nome, (muito provavelmente uma derivação de seu nome inglês Sulmmers) ,e ele teria trazido esses  tesouros em lombo de burro até um terreno que possuía no atual Bosque Gutierrez, no bairro das Mercês. Depois, teria sido capturado e executado na Inglaterra. Os tesouros, várias panelas e arcas com  moedas de ouro, teriam permanecido enterrados nesta “rota “de vários quilômetros de percurso.
 Lenda ou verdade, a existência dos “túneis” de Curitiba foi realmente comprovada recentemente (em 21 de janeiro de 2008) quando uma jovem em fuga caiu  no rio Belém, na altura do Centro Cívico (Avenida Cândido de Abreu) e percorreu cerca de 3 quilômetros pelas galerias de água pluvial ,sendo resgatada cinco horas depois na Avenida Visconde de Guarapuava na  esquina com a rua João Negrão.
Na região das Mercês antigos moradores confirmam a existência de túneis: um professor universitário aposentado da UFPR  é um deles, tendo dado seu testemunho ao programa radiofônico “Nossa História”, à revista “Coisa Paralela” da UFPR e ao jornal “Gazeta do Povo”.Tendo passado a infância no local, chegou a entrar por um dos túneis , e seu pai, fotógrafo, documentou a façanha no ano de 1962.
   O túnel , descoberto em 1916 quando houve um grande alvoroço na cidade em busca do “tesouro”,teria se conservado até o ano de 1926, e na teoria do arquiteto aposentado , seria uma passagem secreta dos leprosos tratados no hospital que havia na região. Com a transferência do Lazareto para São José dos Pinhais, este teria perdido sua função.
Relatos de pessoas ligadas ao “outro lado” do túnel, ou seja, à região do Alto São Francisco, reforçam a teoria do  “tesouro do pirata”.
Segundo notícias de jornais da década de 40, quando Curitiba passou por grandes reformas em nome da modernidade, um funcionário da antiga Companhia das Águas (atual Sanepar) teria encontrado um operar uma retroescavadeira nas proximidades das Ruínas de São Francisco, um dos potes com moedas de ouro. A história é confirmada pelo filho de um antigo funcionário da companhia.
Visitando o atual prédio do Museu Paranaense, originalmente residência da família Garmatter,construída em 1929, pudemos observar, graças ao parecer da arqueóloga da instituição,   que “ os porões do mesmo possuem uma arquitetura que não condiz com o restante da construção : parecem ser bem anteriores “. Suas abóbadas tijoladas lembram o Colégio dos Jesuítas de Paranaguá , onde teria sido encontrado até um velho mapa com um roteiro . As abóbadas tijoladas  também lembram a construção do túnel do Bosque das Mercês.
No Clube Concórdia de Curitiba, situado na mesma região do bairro  São Francisco, um alçapão no assoalho de um dos salões chama a atenção. E em reportagem exibida pela televisão um  ex-presidente  percorreu  o túnel  e mostrou, mais uma vez paredes tijoladas e abobadadas, desta vez, interrompidas pelo alicerce de uma obra, um pouco mais recente.
Com relação a este trecho do túnel, há mais uma hipótese: seria esconderijo de alemães e italianos  da Sociedade Garibaldi, também situada nas proximidades, perseguidos  em tempos de guerra?
O mistério continua,  e talvez alguns documentos e informações esquecidos  ainda possam esclarecer o grande mistério dos túneis de Curitiba.