Ele
vivia com uma boneca nos seus braços...
Que era
tratada entre beijos e abraços!
Ele
dizia para todos que a boneca era sua criança
Com o
olhar radiante e cheio de esperança!
Mas, um
dia apareceu um cruel bandido...
Que
numa briga deixou este mendigo tão ferido!
Então,
no meio de tanta ferida e tanto tormento...
O pobre
mendigo acabou morrendo!
Porém,
o fantasma do mendigo voltou...
No século
vinte, bem nos anos oitenta, que já passou!
Dizem que
ele batia no portão sem paciência,
De
qualquer tipo de residência,
Com uma
criatura enrolada num pano,
Que
parecia ser um bebê sem engano!
Assim,
que o morador atendia,
O
mendigo falava deste jeito, sem harmonia:
- Preciso
de uma esmola qualquer...
Você
pode dar o que puder!
Mas, se
você não me der nada, me deixando só na lembrança...
Eu mato
na sua frente, esta inocente criança.
Então,
o ingênuo morador...
Temendo
ver uma grande dor...
Para o
mendigo dava bola...
Oferecendo
qualquer tipo de esmola!
Mas, quando
o mendigo recebia a oferta...
Ele
mesmo agia de forma maldosa e esperta...
Tirando
a manta da pobre criatura,
Que não
era um bebê, mas uma boneca pura...
E
assim, o mendigo falava sem piedade:
-Esta
criatura não é um bebê de verdade...
Porém
uma boneca, seu covarde!
Após falar
estas palavras sem fantasia...
O
mendigo, na frente da pessoa, desaparecia.
Observação:
Esta lenda foi muito divulgada em Curitiba, entre os anos de 1982 e 1986.
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