quarta-feira, 7 de março de 2018

Lendas urbanas que acabaram sendo reais: Morte impossível

      


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        Lam era um estudante canadense de 21 anos que morava em Vancouver. Em janeiro de 2013, ela partiu, sozinha, em um tour por inúmeras cidades da costa oeste dos EUA.
Começando suas férias em San Diego, ela visitou o zoológico e escreveu sobre a cidade em seu blog, depois continuou, chegando a Los Angeles no dia 26 de janeiro. Lá, ela se hospedou no Cecil Hotel.
     O plano de Elisa era fazer cinco dias de turismo em Los Angeles e continuar sua jornada para Santa Cruz. Neste período, seus pais não receberam o telefonema diário de sua filha. Como Elisa não tinha o costume de fazer isso, eles entraram em contato com a polícia de Los Angeles para relatar seu desaparecimento.
    A equipe do hotel disse que ela estava sozinha na manhã do seu desaparecimento, e o gerente de uma livraria nas proximidades, a última pessoa a relatar vê-la viva, descreveu-a como “extrovertida, muito animada, muito amigável”, tendo ido comprar presentes para família dela.
    A polícia realizou várias buscas no hotel, mas nada foi encontrado, nem mesmo indícios de um crime.
No dia 6 de fevereiro, panfletos foram distribuídos no bairro, pedindo a qualquer um com qualquer informação para se apresentar. Uma semana passou sem novas informação, e então o caso teve sua primeira reviravolta.
     Em 16 de fevereiro, o departamento de policia revelou um vídeo de vigilância do hotel, datado em 1º de fevereiro. O vídeo retrata Elisa em um dos elevadores do hotel, agindo de forma extremamente bizarra. Ela espia dentro e fora do elevador, se escondendo na esquina, pressionando vários botões e gesticulando e dançando de forma errática no corredor fora do elevador. Ela então sai do elevador e a porta fecha e abre várias vezes antes do vídeo acabar.
    No momento do lançamento do vídeo, a atenção da mídia em torno do caso aumentou drasticamente. Jornalistas descobriram que o Cecil Hotel tinha uma longo histórico de acontecimentos estranhos, incluindo assassinatos e suicídios.
       Durante esse tempo os hóspedes do hotel começaram a se queixar de um gosto estranho na água, juntamente uma coloração atípica e baixa pressão nas torneiras dos quartos. Os funcionários começaram a investigar o encanamento do prédio. Isso os levou a uma descoberta horrível nos tanques de água no telhado do prédio.
     Dentro de um dos tanques, flutuando nua ao lado de suas roupas e pertences, estava o corpo parcialmente decomposto de Elisa Lam.
     A descoberta do corpo trouxe mais perguntas do que respostas. A autópsia não encontrou evidências de trauma ou agressão sexual, sem vestígios de drogas ilícitas e nenhuma evidência de que Elisa tentou suicídio.
     O tanque de água em questão tinha blocos de concreto gigantes sobre sua tampa, eram pesados, difíceis de deslocar, e foram encontrados intactos. O acesso ao próprio telhado era bloqueado. Como Elisa conseguiu chegar lá e entrar no tanque sem remover os blocos de concreto? A investigação cessou, mas muitas questões vitais permanecem sem resposta nesta tragédia.

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